O documentário "Marta Kalunga", dirigido pela egressa do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás, Thaynara Rezende, e por Lucinete Morais e Marta Kalunga, foi vencedor em quatro categorias na Mostra do Cinema Goiano, dentro do 24º Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica), encerrado neste domingo, 18, na cidade de Goiás.
"Marta Kalunga" foi escolhido como melhor documentário, melhor direção, melhor trilha musical e melhor atuação.
O documentário, produzido em 2022, tem 30 minutos de duração. Conduzido pelo corpo/território de Marta, o filme vai ao encontro da história da personagem e mostra sua busca pela valorização da memória e preservação da cultura Kalunga, entremeadas por seu tear e a Sússia, dança típica da Comunidade Kalunga, dos municípios de Monte Alegre, Teresina e Cavalcante, no Nordeste Goiano.
Sobre as realizadoras
Thaynara Rezende é graduada em Cinema e Audiovisual na Universidade Estadual de Goiás (UEG) e está há doze anos consolidada no mercado de fotografia. Assinou a fotografia de mais de doze obras e a direção de outras sete, entre curtas-metragens, web-séries, videoclipes e documentários. Dessas obras recebeu mais de vinte premiações como Melhor Direção, Filme e/ou Fotografia. Também trabalha como montadora, operadora e assistente de câmera no mercado goiano. Atualmente, é membro do Coletivo de Mulheres e Pessoas Transgênero do Departamento de Fotografia do Cinema Brasileiro (DAFB); sócia da Associação Brasileira de Cinematografia (ABC); sócia da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan); sócia fundadora e coordenadora do projeto FotoLab – Laboratório de Fotografia Cinematográfica.
Lucinete Morais é doutoranda e mestra em antropologia social, especialista em direitos sociais do campo e licenciada em História. Diretora proprietária da Luppa Criativa, que é uma produtora de conteúdos a partir de pesquisas em antropologia. Dirigiu os curta-metragens documentários “Caminharte” (2022), “Devoção D’Abadiinha” (2020), “Os devotos de São Sebastião da Pedreira” (2018), “Alto Santana” (2018), “O demônio veio do céu” (2010) e trabalhou como assistente de direção e produção de figuração do longa-metragem de ficção “Fogaréu” (2019) e produção nos curtas “Cesius 13.7”, de Beto Leão (2001), e “O grito das águas”, de Barale Neto (2001).
Marta Kalunga é liderança Kalunga quilombola na cidade de Cavalcante (GO), idealizadora da Casa Memória da Mulher Kalunga, empreendedora no Hostel Kalunga, tecelã e guia de turismo.
(Comunicação Setorial|UEG)
Notícia publicada em 19/06/2023
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